Não tenho dúvidas que grande parte das decisões políticas, pelo menos nos tempos mais próximos, dos Açores passarão por este partido e pelo seu líder.
Sem ter grandes estudos que confirmem esta minha teoria, estou profundamente convencido que o partido socialista continua com uma base sociológica de apoio, centrada na classe média, média alta, de carís urbano.
O partido tem, é minha convicção, alguma dificuldade em chegar aos "Açores profundos", predominantemente rural.
É este o grande desafio do PS Açores: alargar a sua base social de apoio. Até porque, como se sabe, a classe média, genéricamente falando, não é segura, oscila conforme as conveniências. Razões de bolso, mesmo.
Quanto aos independentes, bem, esses trazem aos partidos maior número de colaboradores, de governáveis. Agora, que tragam mais votantes e produzam, só por si, um maior lastro de apoio social aos partidos e aos governos tenho algumas dúvidas.
Mas, então, como ganha o PS eleições?
Bem, aí, a resposta está no líder, César, cuja base de apoio é transversal, com independentes ou sem eles.