terça-feira, 9 de outubro de 2007

Ponto e nó

No plano político temos o Presidente do Governo Regional, Carlos César, no seu melhor:
Defesa dos Açores na boa tradição dos velhos paladinos da autonomia. Mesmo mas barbas, que as não tem, do Presidente da República. Claro, tal como nos movimentos autonómicos dos finais do séc. XIX, a autonomia como patriotismo e, como pano de fundo, a tal ideia da "pátria madrasta". Discursos identitários.
No plano social, a publicação dos resultados do Plano de Intervenção Individual relativo às crianças com medidas de promoção e protecção. Para já, o facto de ser a negligência o principal motivo de aplicação da medida de acolhimento institucional. Nos Açores tal como no continente. Questões culturais, muito provavelmente. Voltaremos ao assunto...

sábado, 6 de outubro de 2007

Símbolos

A propósito do 5 de Outubro, dia de implantação da República:

cada país constroi os seus próprios símbolos, num processo identitário complexo.

O símbolo, na etimologia grega, refere-se ao sinal de reconhecimento de duas pessoas e que serve para quando se juntam estabelecer uma identidade. Não sendo um sinal convencional o símbolo vive dos afectos que lhe estão associados e é compreensível numa determinada cultura. A sua ritualidade aumenta os espaços de afectos e sentimentos criando dinâmicas de identidade numa determinada cultura.

Pois, a monarquia viveu, e vive nos países onde existe, deste processo simbólico, particularmente o Rei. Em Portugal os Presidentes da República, procuram, nem sempre bem, assumir este papel. Nada a objectar. Apenas assusta a notícia da RTP - A monarquia espanhola custa 0.19€ a cada espanhol, a Presidência da República Portuguesa 1.50€ a cada português; em Espanha são trnsferidos do orçamento do estado para a casa real 9 milhões de euros, ano, em Portugal são tranferidos 16 milhões.

Pois é... símbolos!
O Miradouro deseja boas vindas ao Sr. Presidente da República aos Açores.

haja saúde.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Breve confissão

Sem ser um blogue temático, as refelexões deste espaço tenderão a reflectir a realidade social através de um olhar sociológico.
Mas não há motivo para alarme: o olhar sociológico primeiro estranha-se e depois entranha-se.
Falta uma maior exposição mediática da sociologia, por um lado e, por outro de espaços de encontros e cruzamentos de saberes sociológicos sobre o social. Sem ser, pois, um espaço temático fica aqui confissão pública.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Setembro/Outubro

Haja saúde
Inicio do ano escolar.
Houve pouco ruido. Apenas as habituais queixas do também habitual sindicato dos professores. Pouca coisa. O facto é que entra reforma, sai reforma, e o abandono escolar associado às elevadas taxas de insucesso continua a ser uma chaga social. A escola acaba, por reproduzir as desigualdades socias, transformando-as em desigualdades escolares. Nem mais.
No plano político, a visita de César à madeira é notável. Histórica. União de facto, após onze anos de namoro, como dizia a nossa TV (RTPA)? Não me parece. União estratégica. Mais para Jardim que para César. O Presidente do Governo Açoriano, tem muito pouco a ganhar com esta colagem. Ou talvez não... César não dá ponto sem nó... a ver vamos e ...
Haja saúde.