sábado, 8 de março de 2008

Força Ministra


Então, professores!
Os especialistas da avaliação têm medo de serem avaliados. Ora esta!
E a manifestação de ontem foi um exemplo, se ainda fosse necessário, da necessidade urgente de se fazer algo pela educação em Portugal: professores a olhar para o seu umbigo, com medo das mudanças, sem propostas alternativas.
O insucesso escolar reside, ainda hoje, e em grande parte, no facto da escola, enquanto instituição, continuar como uma relação formalmente igualitária mas que reproduz e legítima, no entanto, desigualdades pré-existentes, naquilo a que Bourdieu designa de reprodução cultural. A escola, nesta teoria, não só transforma as desigualdades sociais em desigualdades escolares, como legitima as desigualdades sociais, num processo designado por aquele sociólogo de violência simbólica.
Por outro lado, assistimos a professores que continuam a leccionar, da mesma forma expositiva, maçuda e sonolenta, para jovens habituados a outras agilidades da modernidade.
Estamos todos de acordo na importância social que é ter uma escola de excelência, com professores de excelência.
Venham, pois, daí propostas concretas para uma melhor escola. Acabem com posturas corporativistas.

Quanto aos sindicatos, esses continuam autistas... nota 1, não atingem os objectivos mínimos. E não é zero porque sempre vão comparecendo nas manifestações e coisas do género. É só barulho, a política do berro.

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