Já passaram cinco anos, não de um erro estratégico mas de um crime.
Se a razão invocada foi a existência de armas de destruição maciça, elas nunca foram encontradas e os mesmos que decidiram a ocupação do Iraque foram obrigados a reconhecer a mentira que sustentou a intervenção militar.
"Ou o Iraque se desarma ou é desarmado pela força", afirmou George W. Bush, na conferência de imprensa final da tristíssima e de má memória Cimeira das Lajes. .
Se desculpa para atacar o Iraque foi, por outro lado, acabar com o terrorismo estou em crer que, pelo contrário, apenas veio reforçar o terrorismo islâmico.
A guerra do Iraque criou uma crise gravíssima nos Estados Unidos difícil de reparar e teve reflexos muito negativos na União Europeia, que ainda hoje estamos a pagar.
E, mais grave, o valor das perdas em vidas nunca poderá ser contabilizado nem desculpado.
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